Videomaker wannabe

HELLO DAVE!

HELLO DAVE!

Antes que alguns leitores pedissem vídeos da mochilada, eu já tinha pensado nessa hipótese com algumas notas mentais. 1) Não sou profissional da área, mas quebro um galho (Vai Vendo! feelings) 2) Desconheço as tecnologias atuais; 3) O equipamento teria que ser barato, de ótima qualidade, leve, indestrutível 4) Estarei sozinha, o que faz de qualquer take um aparente surto psicótico.

Mas aí eu cismei que poderia dar certo e passei os últimos dias paranoica com o assunto. Concluí de início que precisava de uma action camera. Pequena, indestrutível, sim elas são. Mas embora todas filmem em Full HD, sempre tem um probleminha. As famosetes são a GoPro, Sony Action Cam, Contour e Drift (dá uma olhada neste vídeo comparativo entre elas, produzido pelo ultraconfiável Gizmodo. Não esqueça de ativar o HD logo abaixo da tela!).

Apesar de queridíssima, a GoPro Hero 3 tinha suas questões: a versão que vale a pena é a mais cara (Black Edition), e a captação de som é ruim, para não dizer péssima. Contour e Drift perderiam por pouco para a GoPro. E a Sony tem um som maravilhoso, mas que some totalmente assim que a câmera entra na carapaça de proteção que deve andar sempre com ela (!). Também tem boa resolução, mas a imagem apresenta cores supersaturadas e um azul smurf para tudo (virei geek dos vídeos, veja bem).

Para agravar a situação, GoPro e Sony ACABARAM DE LANÇAR seus modelitos melhorados: a Hero 3+ e a HDR-AS30V. Quando digo acabaram de lançar, digo nesta semana. E claro que eles ainda não chegaram ao Brasil. E claro que eu já viajo na próxima quarta. E claro que tenho conhecido passeando nos EUA que poderia trazer a finalista para mim a tempo, mas os Correios de greve não podem fazer o caminho entre o interior de SP e Brasília.

Pensei seriamente em arriscar com o Iphone 5 e seja o que Deus quiser. A qualidade é limitada, a liberdade é limitada, não tem antitrepidação, não tenho tripé ou outro suporte para ajudar em alguma coisa que seja. Mas é o que temos para hoje.

p.s.: para quem não sabe, Vai Vendo! foi meu projeto de conclusão de curso da faculdade sobre cultura alternativa em Brasília nos anos 2000. Sem vergonha na cara e sem edição póstuma aqui).