Metalinguagem

Há um mês, minha releitura da Quadrilha drummondiana chegava por aqui. E com ela, a Mundolândia.

A idéia do blog veio quase junto com a da viagem, mas aí fiquei meio sei lá. Afinal, aonde alguém ainda não foi? O que ainda não foi dito? Vivo uma relação tensa com a overdose de informações repetidas/insignificantes que brotam por aí. Mesmo quando o conteúdo é indiscutivelmente bom, dou uma caetaneada ao pensar no global e me pergunto quem lê tanta notícia.

Aí lembrei que, quando escolhi jornalismo, queria achar histórias onde ninguém procurava. Queria dias para apurar, horas para escrever. Só fui saber depois que esses eram itens de luxo no hard news online de Brasília. E pelo menos aqui neste espaço, pelo menos neste ano, eu poderia colocar essa visão boba e romantizada em prática.

Sobre o fato de ser mais uma, lembrei que mesmo com a enxurrada de ótimos canais de moda/consumo, meu preferido é aquele blog despretensioso da menina que ficou um ano sem comprar (alô Joanna!). Ok, tem muitos sites incríveis de viagem por aí, mas eu não quero ser incrível não. Só escrever minhas coisas mesmo.

E ainda tem o contato amplo e permanente com os amigos que torceram para essa viagem sair do papel. E quem sabe até uma ajuda para quem chegar precisando de algo.

Vai Mundolândia! ser solta na vida.