Kumusta?

Viajar para culturas muito diferentes é um intensivão de mímicas de deixar qualquer curso de teatro nas tsinelas. Sai formado, no mínimo, em Avançado 2. Agora imagina a epifania de perceber que pode ser mais fácil se fazer entender nas Filipinas que na Hungria. Pois é.

Bem antes de a viagem começar, entrei em contato com várias representações diplomáticas para começar o entrosamento. A empatia com as Filipinas foi tão grande que só depois entendi existir algo além da extrema simpatia do pessoal de lá. Gente, é um Brasil do outro lado do mundo.

Reprodução de imagem do Museu Nacional das Filipinas. Qualquer coincidência é mera semelhança.

Reprodução de imagem do Museu Nacional das Filipinas. Qualquer coincidência é mera semelhança.

História: navegador ibérico procura rotas alternativas de comércio no Século 16 e “esbarra” em uma terra nova. Os invasores começam a impor sua cultura aos nativos locais que cultuavam deuses da natureza, e a população torna-se essencialmente católica. Após séculos de domínio, a República é proclamada no final do Século 19, mas quem manda depois são os Estados Unidos até um novo basta já no Século 20. Só troca portugueses por espanhois e pronto.

Aí sou apresentada a algumas palavras usuais do vocabulário filipino (sem tradução para não ficar ridículo): otel, karne, edukasyon, sapatos, syampu, sabon, ospital e as tais tsinelas.  Kumusta, claro, é como perguntam se está tudo bem.

Filipinas é amor.