TAJ TAJ TAJ
Publicado; 06/11/2013 Arquivado em: Índia 19 ComentáriosNesses 20 e tantos anos, posso dizer que já tive a sorte (às vezes o azar) de me apaixonar algumas vezes. Mas hoje as coisas chegaram a um novo estágio entre os envolvimentos emocionais possíveis e impossíveis. Pela primeira vez senti palpitações românticas por um lugar, e o responsável foi o irresistível Taj Mahal.
Mesmo com toda pompa que ronda seu status de maravilha arquitetônica mundial, nunca tive muito interesse por ele (tenho certo preconceito com mausoléus). Mas quando o vi de longe, reluzindo sua brancura suave entre as formas escuras do primeiro portal do complexo, fui tomada por reações piegas que só cabem nos amores à primeira vista.
Já me comovi em certos lugares pelo significado e pela história que eles trazem, mas essa é a primeira vez que sinto um arroubo estético por uma fachada. Pelas cinco horas seguintes, não consegui tirar os olhos das formas curvas em mármore branco decorado com finos desenhos em pedras semipreciosas.
Me perguntei se os arquitetos tinham plena ciência de que estavam dando vida ao paradoxo impossível entre o grandioso e o delicado, ou se no final ficaram tão maravilhados quanto todos nós. Mais verossímil seria se tivesse uma placa do lado explicando que o layout veio descarregado diretamente do céu, cenário de fundo onde o Taj fica tão bem integrado.
Passei o dia perambulando por todos os lados, e a cada novo ângulo, um novo baque. “Mas como pode isso agora se ali atrás já estava perfeito?”. E mais uma foto. E mais centenas de fotos, justamente eu, tão econômica com imagens. Mas que fique claro, nenhuma capaz de repassar o que é estar com ele ao vivo, envolvido na leve bruma do rio Yamuna neste fim de tarde de outono. (suspiro).
E a despedida? Fiquei com dor no coração, DOR NO CORAÇÃO, por precisar ir embora (mais tarde soube que essa reação é comum em várias pessoas, menos mal). Adiei enquanto pude, pensando se poderia ter um jeito de quem sabe voltar amanhã, quem sabe ficar um pouco mais, quem sabe alguma solução para que aquilo fosse só um até breve.
Quando vierem, lembrem-se de mim, que eu volto também.
Dé…cada lugar um suspiro. QUe experiência maravilhosa!!!!beijo pra você!
Obrigada pela visita Léo! Beijo grande em todos aí da casa!
É filha ! É assim !
Bjs carinhosos !
O que é assim dona Dalva? Hehe bj saudade
Tb acabo de me apaixonar!!! Estou viajando contigo… Bjs
Que bom Paulinha! Saudade enorme de vocês, espero que esteja tudo bem com a família de Sampa! Bj
Estou AMANDO viajar com você <3
Ai que delícia você e Maria por aqui! <3 Mesmo de longe estou com pensamento positivo para que tudo corra lindamente com vocês! Bjs saudosos!
Nossa… fiquei com vontade de ir aí também ó…
bjs
Lindo né quisi? saudade! Bj
Já tinha vontade de ir antes, agora mal posso esperar!!
Beijo, cape amado!!
Hahaha Eu sabia que você ia ficar ainda mais curiosa, Lu! A parte boa é que o Hugo já curtiu o texto, agora o caminho está amaciado para você convencê-lo! Bj
Senti algo parecido quando visitei a Sagrada Família. Fiquei embasbacada diante das esculturas e das formas de uma igreja rebuscada e… inacabada. Uma amiga, que morava em Barcelona e me acolheu por alguns dias na cidade, me viu em lágrimas e também se emocionou, ao ver a fachada mais uma vez e sentir a emoção que ela provoca. Não sei como será minha reação quando estiver diante do Taj Mahal, mas imagino que será a mesma.
Patzie, também fiquei doida com a Sagrada Família e super emocionada. Mas agora, na posição de quem já visitou os dois, acho que a maior diferença é na questão de autoria. Na SF você fica embasbacada com o talento do Gaudi, porque por mais lindo e sensacional que seja tem essa conexão que veio de uma mente humana. Ja o Taj nao. A impressão é de que ele apareceu ali tipo um download do céu mesmo. É inacreditável que uma mente humana concebeu e executou aquilo, nao pela dificuldade, mas pela harmonia celestial e pelo paradoxo perfeito entre majestoso e delicado e toda a aura ali em volta. Agora voce tem que vir ver para dizer o que acha! Bj
Nossa, eu PRECISO ir aí! Fato!
Deb, sua viagem é inspiradora! Eu e Leo já estamos aqui fazendo as contas para ir, daqui a uns anos. Taj Mahal que me aguarde.
Me fez lembrar muito o dia que eu cheguei aí! Sorri lendo seu post.
Lógico que pra mim também tinha o fator arquitetônico que me facinou ainda mais.
Mas quando pisei naquele primeiro portal e pude ver o taj por inteiro, meu coração acelerou! Tive vontade de chorar! E ele estava lá tão lindo!
E aquele sentimento louco dentro de mim!
Nhaaaaa que bom que tem voce aqui para dividir comigo esse baque do Taj surgindo no primeiro portal! Também fiquei assim com nó na garganta e duas lagriminhas pularam! <3 <3 <3
Adorei as fotos e a descrição do seu sentimento! Beijos!
É a paixonite Virgínia, deixa a gente assim inspirado! E voce ja vai arrumando sua viagem para ca, tenho certeza que vai adorar! Bj