Mundolândia passa-pires

Está vendo essa foto aqui do lado? >>>>>>>>>>

Pois é, trata-se do último registro fotográfico deste blog antes que a máquina que o abastece, vulgo Iphone, fosse roubada. Aliás, a parte escrita da Mundolândia também era provida, comentada e atualizada com o telefone. Ou seja, ferrou, minha gente.

A boa notícia é que nem preciso da máxima “você ainda vai rir de tudo isso um dia” – confesso que já esboço um sorriso interno quando lembro de alguns detalhes da pataquada a la Kandy.

Shit happens

Shit happens, folks!

O bisonho vai desde o cenário do crime, a saída do templo que guarda um dente highlander de Buda que já foi destruído/marretado/roubado mil vezes, até as horas dignas de episódio d’Os Trapalhões tentando solucionar o caso com a atenciosa polícia local. Também teve os diálogos mudos com o ladrão do outro lado da linha e mensagens 007 que chegaram no meu computador com números secretos para ligar. Liguei e o cara se emputeceu, mas nada de Iphone.

A boa nova é que lancei um crowdfunding especial de aniversário (tem isso também, o meu é hoje gente!) para ajudar na aquisição de um novo tel. Se você gosta dissaqui e quer continuar se alegrando com a Mundolândia pelos próximos meses, dá uma passadinha lá. Ah, é só hoje (7/01), viu!

http://www.arrekade.com.br/voltaiphone

p.s.: os seus R$ 5 estão melhor investidos aqui que em uma (1) bala toffee no aeroporto de Congonhas, vai. E cada R$ 5  (valor mínimo de doação) é, sim, muito importante.

p.s.2: algumas pessoas com dificuldade para o pagto pelo Arrekade estão fazendo a transferência por banco. Se esse é seu caso, manda um mensagem pela área Contato do blog que resolvemos o problema!

p.s.3: os valores arrecadados acima da meta iphonica serão considerados como Bolsa de Apoio e Incentivo à Mundolândia, que só faz gastar.


Índia acaba aqui

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Nada mais bonito que o fim.

Parece que só com data limite conseguimos aproveitar as coisas intensamente, como deveria ser tudo na vida. Buscando as imagens que ilustram este post, tenho certeza de que assim foi minha passagem pela Índia, 31 destinos e mais de 10 mil quilômetros depois.

Só hoje, há dois dias longe do país que foi minha casa pelos últimos três meses, apareço para avisar que já estou no Sri Lanka. Dado o sumiço dos últimos tempos, preciso contar que as festas de fim de ano em Kerala foram regadas a sentimentalismo letárgico, daqueles que fingem ignorar o inadiável. Mas o avião não tem tempo para pieguices e cá estou na capital do antigo reino Ceilão, essa indiazinha-mini, desde o dia 3 de janeiro.

Muito antes de qualquer roteiro, sempre soube que precisava começar a viagem pela Índia. Eu, que passo longe do estilão camiseta de OM / yoga / incenso e que derrapo a passos largos no caminho da espiritualidade. Muitas vezes me perguntaram se a jornada saía como planejado, e eu resumia com um “sim” ponta de iceberg. Completo agora que não foram poucas as vezes que chorei de emoção.

As gentes (ah, as gentes), os perrengues, as fés, os caminhos, os lugares, as novidades, tudo em absurdas ondas de informação, desbastaram minha casca e entranharam em infusão pelos poros, até que virei uma pessoa diferente. Não sei se melhor ou pior, se mais calma ou mais intensa, se com menos respostas ou mais perguntas.

Ou de repente tudo isso junto em um delicioso paradoxo harmônico, como a Índia ensina tão bem.

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p.s.: a partir de hoje, o link com o mapinha interativo está fixo na seção Roteiro. Mais fácil, né?