Não vou ao Butão (13 razões)
Publicado; 04/03/2014 Arquivado em: Butão, Nepal 15 ComentáriosDecidi só ontem, mas esse conflito desistencial vem me atormentando desde a volta do trekking pela região do Annapurna. Visto nepalês expirando, precisava correr com a burocracia butanesa (1), só que não conseguia sair do lugar. Os porquês foram aparecendo quando o automartírio se rendeu à racionalização dos motivos mais que óbvios.
Para entrar no Butão, só com agência de viagem (2) – manobra que, no meu brado eterno por independência, nunca precisei usar até aqui. Aí vem a dificuldade de tentar achar uma empresa (autorizada pelo governo de lá 3) que combine com você (4), afinal de contas, seu Butão vai ser o que eles decidirem mostrar. E você vai estar sozinha com seu guia e motorista 24 horas por dia (5), sem liberdade de ir e vir (6) e sem ninguém para pelo menos rir da situação caso o pato queime no forno (7).
Considerando que esquema ruim é o que não tem faltado nessa viagem, “por que não arriscar” seria a solução mais justa com o país mais feliz do mundo. Mas errar pagando 20 reais na Índia, ok. Queimando 250 dólares por dia no Butão, a coisa muda (8). Não desisto. Disparo vários e-mails para tentar me animar com os prós facilitadores que só uma agência pode oferecer, mas quê respostas (9)?
Dado o preço padrão Maldivas, sabia há muito que a programação no Butão teria que ser rápida, três a quatro dias no máximo (10). Pesquisando o que isso significa na vida real, percebi que desceria no aeroporto no primeiro dia, passaria voando pelas duas principais cidades, e voltaria para o aeroporto no quarto dia. Toda uma logística e gastos para dois dias completos nas áreas mais urbanizadas do país que é considerado o último Shangri-lá do planeta Terra. Hmm (11).
Aí que estava justamente procurando quantos dias seriam necessários para esse Butão fast food quando o Google denuncia entre os primeiros resultados: 5 reasons why Bhutan is *NOT* worth the $200 per day tourist fee. Resumindo, o cara afirma que o Butão é um Nepal restritivo com preços inflacionados e paisagens não tão legais (12). Ei péra, eu estive no Nepal no ultimo mês vivenciando a liberdade absoluta em cenários fantásticos, às vezes sem nem precisar pagar pela acomodação. A partir daí, meu cérebro não permitiu que essa questão ilógica fosse adiante.
Por último, mas não menos importante, Annapurna acabou com a minha sanha por montanhas, trekkings e vilarejos no momento (13).
Amanhã: Bangkok, Tailândia.
***
p.s.: sinto que essa despedida pode não ser definitiva. Quando a vontade de montanha voltar tento retomar o flerte – resta saber se ele ainda vai me querer.
=)
Obrigada! bom saber que faço um pouquinho de falta! rss.. beijos!!!! gosto muito de vc!
Claro que faz, adoro seus comentários! =) beijos querida!
É muito importante calcular cada passo em uma aventura como essa! rs.. sempre em frente! beijao!
Saudade de você por aqui Aline! Beijo!
Ta mais que justificado!!! Aproveite a Tailândia!! Bjs
13 está bom né? Hehe até eu me assustei com tantos motivos. Bj
Coloca umas moedinhas la no buda deitado por mim! Haha
Mandingaaaaa!!!! Saudades de você ou! Bj
Precisa de overdose de razões para esta capricorniana decidir deixar os himalaias!! Af! Signo montanhês!
Enfim , vamos em frente rumo a Tailândia. Boa sorte e siga firme nesta sua caminhada que eu vou seguindo firme por aqui também!
Bj carinhoso
Hahahaha boa lembrança mãe, mas essa cabra é diferente e adora uma praia e ficar enfurnada por horas no mar, você bem sabe hehe bj
É isso aí,menina forte e decidida .Bjs
=))))
Eu estava digitando uma mensagem de apoio, no estilo “VSF para o Butão!” ou coisa parecida. Mas, como sou um homem espiritualizado e politicamente correto, preferi evitar interpretações de duplo sentido. Vamos deixar o Butão em paz. Toca pra Bangkok e manda fotos pra gente! Abraço!
Hahahaha Max, você é muito figura! Pode deixar que mando! Bj